A entrevista com especialista dessa semana é com Flávia Lanza, doutoranda em Relações Internacionais pela PUC Minas que pesquisa Cooperação Internacional para mudança climáticas.
A crise climática não afeta todo mundo da mesma forma. Mulheres e meninas compõem a maior parte da população deslocada por mudanças climáticas. Em muitos lugares, são elas que coletam água, que cuidam da agricultura familiar. Quando a crise chega, o impacto é direto.
Mas por que a agenda de gênero praticamente desapareceu das COPs entre 2001 e 2011? O que mudou em 2014 com o Programa de Trabalho de Lima sobre Gênero? E por que mulheres quilombolas e de comunidades tradicionais, que têm conhecimento essencial para lidar com a crise, acabam ficando de fora das negociações?
Flávia explica a trajetória dessa agenda desde as primeiras COPs até agora, passando pelo Plano de Ação de Gênero que expirou no ano passado e o que precisa acontecer de concreto para que isso não seja só mais uma declaração bonita no papel.
Assista à entrevista completa no canal da Revista Relações Exteriores