Da Diplomacia Presidencial à estratégia de Cooperação Sul – Sul: a política externa brasileira no governo Fernando Henrique Cardoso
O presente artigo objetiva compreender a política externa brasileira a partir da análise do Governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2003), um dos Presidentes ao qual é atribuído o mérito da reinserção brasileira no cenário internacional, acompanhado de seu sucessor Luiz Inácio Lula da Silva.
Começa a Guerra Civil na Líbia – 17 de fevereiro de 2011
Em 2010, na Tunísia, o vendedor ambulante, Mohamed Bouazizi, desesperado e cansado das intimidações de policiais e de não conseguir trabalhar, ateou fogo em si mesmo na frente do prédio do governo. Há algum tempo o país já enfrentava uma crise econômica e política, na qual a taxa de desemprego e a corrupção policial eram cada vez maiores. Assim, o ato de desespero de Bouazizi foi o estopim para as tensões que existiam no país. A partir dessa situação, uma onda de protesto e revoluções se iniciaram na Tunísia e em diversos países do Oriente Médio que eram governados por regimes autoritários. Tal movimento ficou conhecido como Primavera Árabe.
Dessa forma, a população da Líbia que também estava sofrendo com a crise econômica no país, com a repressão policial e com o governo de Kadafi, foram influenciados pela Primavera Árabe e se revoltaram. Tal conjuntura deu início a uma guerra civil, entre Kadafi e os rebeldes. Cabe pontuar que haviam vários grupos diferentes que se colocaram contra Kadafi, logo, os rebeldes não eram um grupo unificado.
Renúncia de Hosni Mubarak frente a revolução egípcia – 11 de fevereiro de 2011
Depois de anos vivendo em uma ditadura, com a economia afundando, Injustiças sociais e um alto controle por parte do Estado através dos militares e polícia, além de um alto nível de corrupção na administração de Hosni Mubarak levou o sentimento de frustração e descontento aos acontecimentos da revolução de 2011. A revolução que acontecia no Egito não era a única do país, começando na Tunísia os protestos contra governos ditatoriais e a favor da Liberdade, melhores condições de vida e democracia foram reivindicações de vários países no Oriente Médio.
Carlos Lamarca se junta à resistência contra a Ditadura Militar: ícones e narrativas da luta nas transformações sociais do Brasil – 25 de Janeiro de 1971
A narrativa escreve a si mesma: um rapaz que, para libertar-se da pobreza, deixa sua família e se junta ao exército. Um homem que, para libertar(nos) da opressão, deixa seu posto e se junta à resistência. Carlos Lamarca, assim como Carlos Marighella, Dilma Rousseff e outros ícones da luta armada durante a Ditadura Militar, é retratado como um mito, seja como herói, seja como traidor. No contexto histórico de crise e reformulação da identidade brasileira, a criação destas narrativas era essencial para a identificação com o povo. Mas será que isto se reflete na realidade histórica e política da redemocratização brasileira? No aniversário da entrada de Lamarca na resistência, portanto, exploramos seu impacto nas iconografias e nos movimentos emancipatórios do período, a fim de definir o que sua história nos permite aprender hoje.
Juscelino Kubitschek e Jair Bolsonaro: um paralelo possível? – As lições da subserviência para a política externa brasileira
as influenciáveis – Juscelino Kubitschek e Jair Bolsonaro –, cada um ao seu modo, porém com similitudes que permitem a formação de um paralelo que evidencia um grau de subserviência em favor de outros dois estadistas detentores de personalidades políticas centradas em sua individualidade – Antônio de Oliveira Salazar e Donald Trump, respectivamente.
A tendência à direitização no Brasil: uma análise baseada na obra de Immanuel Wallerstein “O Universalismo Europeu”
Immanuel Wallerstein (2007) trabalha, em sua obra sobre o universalismo europeu, as diferentes formas de discursos que buscam legitimar o poder aparentemente intrínseco da Europa e, consequentemente, as razões utilizadas por esses países para intervir em nações consideradas menos desenvolvidas.
O recomeço da História – Resenha do livro “O regresso da história e o fim dos sonhos”, Robert Kagan (2008)
Escrito originalmente em 2008, o livro “O regresso da história e o fim dos sonhos” de Robert Kagan só ganhou uma tradução para o Brasil em 2012. Apesar de ter passado mais de uma década original e quase isso para a publicação brasileira, o livro passa quase desapercebido pelos meios de leitura das Relações Internacionais no país.
A humanização da sociedade e o movimento global do Black Lives Matter
Baseado nas leituras de Steven Pinker (2011) sobre o processo civilizatório e marcos civilizatórios, na obra “Os anjos bons da nossa natureza” , o artigo propõe estudar a forma como, mesmo tendo começado nos Estados Unidos, o movimento Black Lives Matter (em português: Vidas Negras Importam) é um movimento social de importância e abrangência internacional, sendo qualificado tanto como um resultado do processo civilizatório, quanto como um marco nesse processo. Através do estudo de caso do movimento Black Lives Matter, o artigo foi dividido em três seções: (i) a primeira sobre o tema da humanização, globalização e movimentação trazendo uma base introdutória e teórica; em seguida, (ii) é contemplado o movimento Black Lives Matter, sua história, assim como o movimento no Brasil e o impacto que o movimento teve para o âmbito internacional; e (iii) finaliza-se com a última seção com as conclusões percebidas com a pesquisa.
Dia internacional para o fim da impunidade dos crimes contra jornalistas – 02 de novembro de 2013
A ocorrência de crimes contra jornalistas, portanto, representa não só a violação da liberdade de pensamento e expressão da pessoa atingida, mas também prejudica a própria dimensão coletiva desse direito. Embora os riscos da profissão já sejam conhecidos há décadas, ainda assim, foi apenas após um ápice deste violência – o sequestro e assassinato da dupla de jornalistas franceses Ghislaine Dupont e Claude Verlon no Mali, em 02 de novembro de 2013 – que a Organização das Nações Unidas (ONU) foi compelida a adotar medidas sobre a temática. Em 2013, foi proclamado por meio de Resolução que este dia se converteria no “Dia Internacional pelo Fim da Impunidade para Crimes contra Jornalistas”, uma homenagem que também pretende repudiar quaisquer atos contra a profissão e incentivar os Estados-membros a adotarem ações similares. Neste artigo, trataremos um pouco da história deste dia e sua significatividade para o sistema internacional.