Mercosul: uma análise sobre a trajetória do bloco Balzaquiano
Em 1991, o Mercado Comum do Sul foi instituído, através do Tratado de Assunção, para constituir um mercado comum entre os seus membros fundadores, Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, através da livre circulação de bens e serviços, do estabelecimento de uma tarifa externa comum e da coordenação de políticas macroeconômicas. Após três décadas de sua instituição, o bloco conta com a adesão da Venezuela, em que pese esteja suspensa, e está concluindo o processo de ingresso da Bolívia.
O potencial geoeconômico e geoestratégico da RILA: o Brasil mais próximo do Oceano Pacífico
Nas últimas décadas, os países sul-americanos construíram uma agenda de integração que desencadeou uma nova visão estratégica sub-regional, com base no adensamento de redes estratégicas de infraestrutura. Embora essa agenda tenha recentemente sido descontinuada, a construção da RILA (Rota de Integração Latino-Americana), que conectará o estado do Mato Grosso do Sul, no Brasil, o Paraguai, o norte da Argentina e o norte do Chile, tem sido um importante elo sub-regional. Ao interligar essas regiões a portos chilenos, a RILA não somente dinamizará o escoamento da produção regional para mercados asiáticos e americanos, mas, também, estimulará os fluxos comerciais, de investimentos e de pessoas no âmbito sub-regional.
“Anomalia das Américas”: a ausência do Brasil nas cúpulas da CELAC é o retrato de uma política externa desastrosa
A postura do governo Bolsonaro, tem distanciado o Brasil dos países vizinhos e contribuído ao enfraquecimento do regionalismo. Na presente análise, foi avaliado como a ausência do Brasil das reuniões da Comunidade dos Estados Latino-Americanos (CELAC) representa um retrocesso aos padrões de relacionamento deste país com os demais da América Latina, bem como às instituições regionais.
Os acordos de Camp David – 17 de setembro de 1978
Em 1977, o presidente egípcio da época, o conhecido Anwar Sadat, visitou Jerusalém em busca de reconciliação após mais de três décadas de conflito. Desde a criação do Estado de Israel, em 1948, os dois países estiveram de lados opostos em quatro conflitos de grandes proporções – a Guerra de 1948, a Crise de Suez em 1956, a Guerra dos Seis Dias, em 1967 e, a Guerra do Yom Kippur, em 1973 – que deixaram enormes rastros de violência e acabaram por permitir que Israel anexasse uma grande faixa de território, incluindo a península do Sinai que outrora pertencia ao Egito.
O papel do multilateralismo em tempos pandêmicos
A pandemia da COVID-19 deflagrou grandes desafios na governança global, tendo em vista os graves impactos sanitários, econômicos, institucionais e educacionais. O multilateralismo pode se revelar um meio eficaz para…
Criação da Organização para Cooperação de Shangai (OCS) – 15 de junho de 2001
No dia 15 de junho de 2001, os líderes da China, Rússia, Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão e Uzbequistão se reuniram em Shangai para a criação de uma organização intergovernamental voltada, inicialmente,…
Jean Monnet: o responsável pelo embrião da União Europeia
Indispensável conhecer o embrião responsável pela União Europeia, integração regional mais avançada que existe até o momento. No presente artigo é analisada a importância de Jean Monnet, principalmente para a…
Assinatura do Tratado de Assunção: 30 anos de Mercosul
Nesta sexta-feira, o Mercado Comum do Sul (Mercosul) completou 30 anos de sua criação. Em 26 de março de 1991, os presidentes da Argentina, do Brasil, do Paraguai e do…
A Argentina de Fernández: um contraponto progressista na onda conservadora da América do Sul?
Nas últimas décadas, houve mudanças políticas relevantes nos governos sul-americanos, que passaram da “Onda Rosa”, nome dado ao fenômeno de eleições de governantes de esquerda na primeira década dos anos…