Durante a sessão especial de emergência da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) realizada em 2 de março, apenas cinco Estados latino-americanos renunciaram a condenar as operações militares da Rússia…
O ingresso da República Popular da China na Organização Mundial do Comércio (OMC), em 2001, acelerou o processo de integração transnacional entre Pequim e América Latina ao longo dos posteriores anos. Tendo como marco temporal a adesão do gigante asiático na organização do comércio global, o intento deste artigo é apontar como a América Latina saiu da quase inexistência para os interesses chineses, para uma região na qual atualmente é contemplada como um provedor estratégico de matérias primas assim como um atrativo mercado emergente de 600 milhões de pessoas.
Nas últimas décadas, os países sul-americanos construíram uma agenda de integração que desencadeou uma nova visão estratégica sub-regional, com base no adensamento de redes estratégicas de infraestrutura. Embora essa agenda tenha recentemente sido descontinuada, a construção da RILA (Rota de Integração Latino-Americana), que conectará o estado do Mato Grosso do Sul, no Brasil, o Paraguai, o norte da Argentina e o norte do Chile, tem sido um importante elo sub-regional. Ao interligar essas regiões a portos chilenos, a RILA não somente dinamizará o escoamento da produção regional para mercados asiáticos e americanos, mas, também, estimulará os fluxos comerciais, de investimentos e de pessoas no âmbito sub-regional.
A postura do governo Bolsonaro, tem distanciado o Brasil dos países vizinhos e contribuído ao enfraquecimento do regionalismo. Na presente análise, foi avaliado como a ausência do Brasil das reuniões da Comunidade dos Estados Latino-Americanos (CELAC) representa um retrocesso aos padrões de relacionamento deste país com os demais da América Latina, bem como às instituições regionais.
Entre os dias 16 e 28 de outubro de 1962 o mundo observou com imensa apreensão o escalonamento do conflito entre os Estados Unidos da América (EUA) e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), temendo um confronto nuclear entre as duas superpotências à época. Tal evento se refere à alocação de mísseis balísticos soviéticos em território cubano, ficando conhecido comumente como Crise dos Mísseis de Cuba ou “Crise Caribenha” pela URSS e “Crise de Outubro” por Cuba.
No distante 15 de maio de 1954, a União Latina era fundada através de seus 12 países-membros na Convenção de Madri com o objetivo de promover e disseminar a herança…
A problemática do refúgio se tornou mais evidente no pós-Segunda Guerra Mundial, cujos horrores causaram um deslocamento em massa de pessoas em busca de proteção. Diante disso, emergiu a preocupação…
O presente texto se propõe a abordar o processo de negociações do Acordo de Associação Estratégica entre Mercosul e União Europeia (Acordo UE-Mercosul) que terminou em 28 de junho de…
Há mais de 50 anos era criado na Colômbia o Exército de Libertação Nacional da Colômbia (ELN), “a última guerrilha ativa da América Latina”. Sua criação foi inspirada na Revolução…
O descomedido convite da história ao entendimento e apreensão dos acontecimentos do passado é um dos mais ousados e morosos empreendimentos das Ciências Humanas. Isto posto, volta-se, na data de…