O ímpeto chinês na América Latina pós-anos 2000
O ingresso da República Popular da China na Organização Mundial do Comércio (OMC), em 2001, acelerou o processo de integração transnacional entre Pequim e América Latina ao longo dos posteriores anos. Tendo como marco temporal a adesão do gigante asiático na organização do comércio global, o intento deste artigo é apontar como a América Latina saiu da quase inexistência para os interesses chineses, para uma região na qual atualmente é contemplada como um provedor estratégico de matérias primas assim como um atrativo mercado emergente de 600 milhões de pessoas.
Assinatura do Tratado de Maastricht e criação da União Europeia – 07 de fevereiro de 1992
O Tratado de Maastricht, assinado em 7 de fevereiro de 1992, é apontado pela literatura como um extenso acordo arduamente concebido “entre partidários e adversários da integração”. O texto dispõe sobre a organização do bloco e seus pilares.
Mercosul: uma análise sobre a trajetória do bloco Balzaquiano
Em 1991, o Mercado Comum do Sul foi instituído, através do Tratado de Assunção, para constituir um mercado comum entre os seus membros fundadores, Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, através da livre circulação de bens e serviços, do estabelecimento de uma tarifa externa comum e da coordenação de políticas macroeconômicas. Após três décadas de sua instituição, o bloco conta com a adesão da Venezuela, em que pese esteja suspensa, e está concluindo o processo de ingresso da Bolívia.
O potencial geoeconômico e geoestratégico da RILA: o Brasil mais próximo do Oceano Pacífico
Nas últimas décadas, os países sul-americanos construíram uma agenda de integração que desencadeou uma nova visão estratégica sub-regional, com base no adensamento de redes estratégicas de infraestrutura. Embora essa agenda tenha recentemente sido descontinuada, a construção da RILA (Rota de Integração Latino-Americana), que conectará o estado do Mato Grosso do Sul, no Brasil, o Paraguai, o norte da Argentina e o norte do Chile, tem sido um importante elo sub-regional. Ao interligar essas regiões a portos chilenos, a RILA não somente dinamizará o escoamento da produção regional para mercados asiáticos e americanos, mas, também, estimulará os fluxos comerciais, de investimentos e de pessoas no âmbito sub-regional.
A importância do drawback para o estímulo da competitividade nas exportações brasileiras
Esse artigo tem como objetivo principal analisar a importância do Regime Especial Aduaneiro de Drawback para as empresas exportadoras de uva de Petrolina e Juazeiro como subsídio à exportação. O objetivo principal do Drawback é isentar ou suspender os impostos incidentes em insumos importados utilizados em produtos destinados à exportação utilizando o fator preço como vantagem competitiva e assim fomentar as exportações. O enfoque da pesquisa utiliza apresentação de dados e um estudo do problema em adquirir insumos a baixo custo para embalagem de mercadorias destinadas à exportação da uva e a solução encontrada pelos exportadores da região através da importação desses insumos utilizando o Drawback e tornando o produto mais competitivo no comércio exterior.
O Tratado de Maastricht e a Fundação da União Europeia
A União Europeia é um bloco político-econômico europeu caracterizado por 27 países-membros, que surgiu logo após o término da segunda guerra mundial. Ancorada na fundação da antiga Comunidade Econômica do Carvão e do Aço (CECA) em 1951, o bloco foi renomeado mais tarde para Comunidade Econômica Europeia (CEE) em 1957. A Comunidade Econômica Europeia (CEE) permaneceu atuante até 1993, quando a assinatura do Tratado de Maastricht levou a oficialização da União Europeia (UE) no dia primeiro de novembro de 1993. Desde então, a União Europeia já passou por etapas de alargamento do bloco na Europa, saída do Reino Unido do bloco (cunhado como BREXIT), além de demais desafios geopolíticos na atual conjuntura do continente europeu.
Criação da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) – 14 de Setembro de 1960
Para compreender os impactos que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), causou após sua fundação no dia 14 de setembro de 1960, precisamos esmiuçar alguns fatos importantes que precederam e corroboraram com sua criação.
A carência de fontes energéticas acompanha a evolução da civilização humana ao longo dos séculos, e com a descoberta do petróleo, muitos avanços tecnológicos surgiram a partir da Segunda Fase da Revolução Industrial (1850). Jacques Bergier, autor do livro a Guerra Secreta do Petróleo, descreve essa fonte energética como sendo “o sangue da civilização”, pois para o autor, sem o petróleo e seus derivados, não haveria os meios de transportes bélicos que conhecemos, como os blindados e aviões, inviabilizando a defesa nacional de um país.
O papel do multilateralismo em tempos pandêmicos
A pandemia da COVID-19 deflagrou grandes desafios na governança global, tendo em vista os graves impactos sanitários, econômicos, institucionais e educacionais. O multilateralismo pode se revelar um meio eficaz para…
Jean Monnet: o responsável pelo embrião da União Europeia
Indispensável conhecer o embrião responsável pela União Europeia, integração regional mais avançada que existe até o momento. No presente artigo é analisada a importância de Jean Monnet, principalmente para a…