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Dia Internacional da Mulher – 08 de março

Juliana Nunes de Andrade SilvabyJuliana Nunes de Andrade Silva
26 de julho de 2022 | 09:51
in Data de Conscientização, Cultura & Sociedade, Direitos Humanos, Mundo
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No dia 8 de março é comemorado o Dia Internacional da Mulher, data simbólica que remete à lembrança a luta das mulheres em busca de seus direitos ao longo da história. Todavia, na atualidade, ainda ocorrem alguns equívocos acerca das causas verdadeiras que inspiraram essa data. Geralmente, associa-se a criação do Dia Internacional da Mulher como memória ao incêndio ocorrido em 8 de março de 1857 em uma fábrica têxtil na cidade de Nova York, onde mais de 100 mulheres, que reivindicavam por melhores condições de trabalho e salários mais justos, morreram carbonizadas. Entretanto, a verdadeira origem deste marco está associada a uma soma de fatos que envolvem mobilizações políticas, movimentos grevistas e reivindicações trabalhistas realizadas por elas ao longo dos anos.

Acontecimentos históricos que influenciaram a criação do Dia Internacional da Mulher

A seguir serão explorados alguns dos acontecimentos históricos que contribuíram para a formação da consciência internacional no que diz respeito ao papel da mulher na sociedade e o reconhecimento da celebração de seu dia. De acordo com Blay (2001), a criação de um dia internacional para a mulher foi proposta em 1910, em Copenhague, pela alemã Clara Zetkin durante a II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas, porém, a integrante do partido comunista não havia estipulado uma data específica para a celebração. Além dela, personalidades como a comunista Alexandra Kollontai e a anarquista Emma Goldman são mencionadas na luta em prol dos direitos das mulheres trabalhadoras. 

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Somado aos fatores de influência no movimento ativista das mulheres atuantes no mercado de trabalho, na mesma obra, a autora aponta a criação do grupo trabalhista Women’s Trade Union League, cujo principal propósito era organizar as operárias da época. Nesse momento, os Estados Unidos vivia sob a pressão de grandes crises do setor industrial e era marcado por mobilizações. O movimento de maior destaque foi o Woman’s Day, manifestação realizada em 1908 e 1909 pelas socialistas norte-americanas que lutavam pelo direito ao voto e por melhores condições de trabalho.

Um outro fato a ser integrado foi o incêndio ocorrido em 25 de março de 1911 na Triangle Shirtwaist Company, também em Nova York. Naquele dia, 146 pessoas morreram, sendo 125 mulheres e 21 homens, em sua maioria judeus. As péssimas condições das instalações da fábrica contribuíram para a disseminação das chamas, além do mais, as portas fechadas para a contenção dos trabalhadores dentro do ambiente de trabalho foi um dos fatores que cooperou para o alto número de mortes. 

As lutas sociais durante o século XX contaram com forte presença do público e das manifestações femininas no mundo inteiro, principalmente na Europa e nos Estados Unidos. Em 1913, realizou-se a Primeira Jornada das Trabalhadoras pelo sufrágio feminino na Rússia, além da marcha pelo Dia da Mulher em Petrogrado. No ano seguinte, as organizadoras da Jornada Internacional da Mulher foram presas, mas ao contrário do que se pode supor, a comemoração ocorreu junto às manifestações (SOF; 2010). 

Entretanto, o destaque do dia 8 de março deu-se ao longo dos anos. Nesta mesma data do ano de 1914, comemorou-se o Dia Da Mulher na Alemanha, organizado pelas socialistas europeias, como forma de lutar pelo direito ao voto e à emancipação política da mulher (SOF; 2010).  No dia 8 de março de 1917 (23 de fevereiro no então calendário russo), as operárias russas mobilizaram-se contra a escassez em que estavam vivendo e contra a guerra apoiada pelo capitalismo (GONZÁLEZ; 2017). Segundo Trotsky, esse foi um dos primeiros passos para a Revolução de Outubro que ocorreu no mesmo ano (Blay; 2001). 

A respeito da América do Sul, observa-se os movimentos realizados no Brasil. A partir da atuação de sufragistas como Berta Lutz, as mobilizações das mulheres brasileiras foram intensamente marcadas em primeiro momento pela busca da igualdade no direito ao voto. Junto a essa batalha, soma-se a denúncia das más condições de trabalho, a desvalorização e a exploração de mulheres e crianças dentro da indústria. Porém, o preconceito por parte dos militantes operários e das mulheres militantes da alta sociedade em relação às operárias dificultava o processo de mudança no contexto brasileiro, pois entendiam que elas não possuíam qualificação para se manifestarem culturalmente.

O sufrágio universal foi aprovado por Getúlio Vargas por meio da Constituição de 1934, mas só foi exercido em 1945. As décadas de 1960 e 1970 foram marcadas pela atuação feminista juntamente com integrantes do “movimento de mulheres” na oposição à ditadura militar, protestando contra os abusos cometidos pelo Estado neste período e pela restauração da democracia. Curiosamente, a união ocorreu em 8 de março (BLAY; 2001). 

Apesar de não haver nenhuma justificativa concreta a respeito da escolha do dia 8 de março para a comemoração, o marco foi oficializado pela ONU em 1975, momento também intitulado Ano Internacional da Mulher. Foi naquele ano que se realizou a I Conferência Mundial sobre a Mulher, na Cidade do México, cuja principal ação foi voltar a atenção global sobre as questões e necessidades do público feminino. Nesta mesma conferência, deu-se origem a chamada Década da Mulher (1976-1986), e como resultado disso, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas adotou o primeiro instrumento de direitos humanos especificamente direcionado para este público, a Convenção de Eliminação Sobre Todas as Formas de Discriminação Feminina (Cedaw), no ano de 1977.  Sendo assim, com a oficialização da data, ela vem sendo comemorada todos os anos no mundo.

Considerações finais

A partir desses recortes históricos, compreende-se que a verdadeira gênese dessa comemoração se dá a partir da constante luta das mulheres em busca de seus direitos, da igualdade política e social ao redor do mundo, não podendo, desta forma, atribuir seu significado a um único marco na história. Todavia, é importante esclarecer que, apesar de ser uma data “comemorativa” em função da lembrança das conquistas daquelas que militaram para que as mulheres dessa era pudessem obter a liberdade que possuem, muitas delas ainda se encontram reféns da discriminação e da violência física, moral e até mesmo sexual nos diferentes segmentos sociais.

É fato que progressos foram obtidos ao longo dos anos, mas estão longe de ser o ideal. A desconstrução do pensamento segregacionista e discriminatório no que diz respeito ao papel do público feminino e o seu lugar no mundo, que infelizmente ainda hoje é uma realidade, demanda constante exercício de reflexão, debates e conscientização sobre a necessidade de eliminação do preconceito e reconhecimento da igualdade entre homens e mulheres. Portanto, neste 8 de março, lembremos não somente das conquistas alcançadas, mas dos obstáculos que ainda não foram e precisam ser superados.

Referências bibliográficas:

GONZÁLEZ, A. I. Á. AS ORIGENS E A COMEMORAÇÃO DO DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES. 1. ed. São Paulo: Sempreviva Organização Feminista, 2017. p. 1-208.

Confira abaixo mais artigos sobre datas comemorativas em homenagem às mulheres:

Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres – 25 de novembro

Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência – 11 de fevereiro

Tags: AtivismoConvenção de Eliminação Sobre Todas as Formas de Discriminação FemininaDireitoslutas sociaisMulheresSufrágio
Juliana Nunes de Andrade Silva

Juliana Nunes de Andrade Silva

Internacionalista e pesquisadora voluntária da Revista Relações Exteriores.

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