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A Rússia moderna como uma potência realista clássica

A Rússia é um dos atores de maior destaque no cenário internacional da contemporaneidade, seja por suas características domésticas como: larga extensão geográfica; economia; riqueza cultural; língua; população; seja pela sua presença no cenário geopolítico que comumente geram debates e reflexões acerca deste na esfera internacional. O intuito deste ensaio em particular está em desenvolver uma análise acerca da condução politica dessa atual potência, por via de uma retrospectiva histórica de sua trajetória recente, abordando algumas peculiaridades inerentes ao vigente governo Vladimir Putin e buscando relacionar estes elementos com as perspectivas realistas clássicas de Hans Morgenthau e John Mearsheimer.

O decurso soviético e a emergência da nova Rússia

O contexto da atual política doméstica russa pode ser interpretado como uma espécie de resultante oriunda de suscetíveis acontecimentos históricos somados a decisões político-econômicas tanto na esfera doméstica como além das próprias fronteiras.

Desde 1970 com a administração Brejnev – a chamada Era da Estagnação – promovida pelo então presidente da URSS, Leonid Brejnev, apesar de considerada cautelosa e conservadora de inicio (Rego, 1999) acabou por causar numerosos problemas a economia e as instituições soviéticas à época. Embora durante sua governança tenha ocorrido uma relativa melhora das condições gerais de vida, Brejnev buscou em vias de seu governo reforçar o autoritarismo por meio de ações consideradas estritas, tal como a intervenção militar russa no Afeganistão em 1979 ou a repressão feita a lideres das repúblicas soviéticas quando estes expressavam ideais nacionalistas (Rego, 1999).

Após a sua morte em 1982, o país viveu um grave momento de paralisia política e econômica, circunstâncias estas que se seguem até março de 1985 quando ascende ao poder Mikhail Gorbachev, um jovem reformista que tinha uma posição mais pro-ocidente e desejava promover políticas de negociação econômica com os Estados Unidos e a União Europeia.

Umas das principais características da administração Gorbachev era de que ele tinha uma propaganda política um pouco mais “estruturalista” do que seus antecessores, tal como incentivar o multipartidarismo e reaquecer o empreendedorismo e a economia interna do país. Essa nova política recebeu o nome de Perestroika, palavra em russopara restruturação.

Segundo Rego (1999), a ideia central por trás da política da Perestroika era a de buscar fortalecer a União bem como fortalecer a propaganda do socialismo soviético, contudo fazer isso através de um revisionismo em si própria. Posteriormente a isso, Gorbachev também adotou sérias politicas de apaziguamento como a retirada das tropas soviéticas do Afeganistão e o começo de novas negociações com o Ocidente como a nova integração econômica e a redução de armamento nuclear, essa aproximação foi nomeada de Glasnost, termo que significa abertura. A ideia era por fim ao antigo legado de estagnação soviética e mostrar que o país estava disposto a negociar e não ficar para trás no cenário internacional.

Tais posturas à época foram muito bem recebidas pelos Estados Unidos e Europa, contudo do lado soviético o novo líder da União fora duramente criticado por suas medidas tanto por adversários como por membros do seu próprio partido. Aqueles que eram simpatizantes as novas reformas alegavam que as mudanças ainda estavam bastante tímidas e com pouco efeito, já os conservadores por outro lado diziam que as reformas eram liberais demais e que o país poderia perder muito com isso, pois se temia que essa demasiada integração econômica poderia dar a URSS um status lasso frente aos demais países do globo ou até mesmo tornando-o um mero pelego dos interesses ocidentais.

Tais diligências contribuíram para que Gorbachev perdesse totalmente o controle de seu governo e posteriormente acaba-se por perder a eleição popular para o então líder do partido liberal, Boris Ietsin em Junho de 1991. Eleição esta que nas palavras de Maltez (1993) foi considerado o momento de “baptismo democrático” da história da Rússia.

Logo que de imediato a sua forte ascensão popular, Ietsin deu prosseguimento ao discurso reformista e de integração político-econômico proposto por Gorbachev, algo a que o próprio Ietsin criticava a época. De acordo com Sousa (2012) Ietsin “acreditava que a Rússia deveria apagar definitivamente qualquer postura que fizesse lembrar a extinta URSS. Por isso não estavam preocupados em manter ou estender áreas de influência geopolítica, acreditando na inserção da Rússia no mundo capitalista neoliberal dominante da década de 1990.” (p. 02).

Todavia, as proposta de abertura e integração político-econômica apesar de fundamentadas em razões pragmáticas, também produziram efeitos contrários, um deles foi potencializar a discussão acerca do nacionalismo russo, o que corroborou para a emergência de debates na sociedade política e até mesmo dentro do próprio governo sobre a identidade russa que poderia estar em risco. Segundo Rego (1999) “O orgulho nacional face aos estrangeiros é um sentimento extremamente forte. Para eles só há dois polos, nach (nosso) e tchouzoi (estrangeiro) sendo céticos em relação à neutralidade” (p. 347).

Essas discussões demasiadamente inflamadas a época sobre o orgulho nacional russo e sua defesa, bem como a fracassada tentativa de golpe em Agosto de 1991 e a independência de diversas republicas do antigo bloco soviético, corroborou para que o então governo Ietsin paulatinamente desistisse de uma aproximação maior com o Ocidente e se voltasse para o interior tendo a Ásia, o Médio Oriente e o Leste Europeu como seu foco principal. De acordo com Freire (2017) essa mudança de abordagem para uma política multivetorial torna-se prioritário a fim de uma reafirmação internacional do antigo espaço pós-soviético bem como uma aproximação com os aliados mais a Leste, como uma pauta a ser rigorosamente defendida. Segundo a pesquisadora nos conta,

A esta organização multivetorial da política externa junta-se uma visão pragmática que se afasta da ideologização política que acontecia na Rússia soviética, e aponta para uma definição de interesses equacionada com capacidades. Isto não significa, no entanto, que não permaneçam traços ideológicos nas políticas russas, muito visíveis nas próprias opções mais europeístas e/ou asiáticas, por exemplo, ou mesmo no regresso do discurso “civilizacional” (Freire, 2017, p. 04).

Tendo-se em vista essa contextualização histórica e política, bem como a inflação do sentimento ufanista que decorre desde o fim do antigo regime da URSS torna-se mais entendível a chegada de um líder forte como o atual presidente Vladimir Putin. Ao tomar posse pela primeira vez na eleição de 2000, este trouxe consigo muito dessa congruência política oriunda de anos anteriores, salientando a importância da tarefa de que tem o povo russo de conhecer a fundo sua história e aprender com ela para tornar sua pátria-mãe um estado vibrante e de intensa repercussão mundial, nas palavras do atual líder do Kremlin “queremos que a nossa Rússia seja livre, próspera, rica, forte e civilizada, um país de que os cidadãos se orgulhem e que seja respeitada no mundo” (Putin, 2000).

A Rússia na condução de suas convenções internas

Como fora possível perceber no decorrer dessa análise inicial acerca do recente percurso histórico do Kremlin nas últimas décadas, este tem buscado, desde sua então abertura econômica até o momento, retomar o status de grande potência no cenário internacional e assim deixar para trás a herança do antigo projeto de poder soviético. Todavia, a nova Rússia de Vladimir Putin ao assumir essa incumbência, acudiu-se por trazer de volta a mesa velhas pautas que haviam sido desdenhadas por seus antecessores. Entre as numerosas questões, citaremos algumas com maior relevância tanto para Moscou como para o restante do mundo.

A revolução proporcionada pela produção e manutenção da energia nuclear no século XX fora algo até então inimaginável e sem qualquer tipo de precedentes na história. Inicialmente era visto como uma tecnologia vantajosa para questões energéticas, contudo ao longo do decorrer da história tornou-se também um recurso para propaganda política e cultural. Como nos conta Rindzevičiūtė (2016)

O setor de energia nuclear tem sido historicamente vinculado a sentimentos nacionalistas: a identidade de uma nação nuclear, moderna e orientada para o futuro, desempenhou um papel importante nos EUA e na França, mas foi na União Soviética que adquiriu um papel político particularmente importante e de significado social. (p. 01).

Ao analisarmos o momento de emergência da antiga União Soviética, podemos perceber a demasiada importância que o fator nuclear teve na construção de sua imagem e propaganda, de um lado servia como uma representação de sua força instrumental capaz de ser aplicada contra seus opositores durante a Guerra Fria, bem como um símbolo patriótico e de significado social para o povo russo. Com o fim do conflito, as armas nucleares perderam parte do seu significado estratégico e militar, fator este que levou a URSS a assinar tratados de redução do poderio nuclear bélico como uma espécie de contrapartida a nova política de integração econômica, dando inicio a uma nova era de esperança mundial (Rego, 1999).

Todavia, a ascensão do presidente Putin vem causando demasiado temor quanto a isso, pois desde sua chegada este vem em seus discursos com frequência jogando com a questão nuclear como se o cenário moderno fosse o de uma nova Guerra Fria. Em 2018, algumas semanas antes do período das eleições no país, o presidente russo chegou a apresentar em um comício um novo míssil atômico que poderia facilmente burlar todas as normas de defesa do sistema vigente, nas palavras do presidente “Nós vamos considerar qualquer uso de arma nuclear contra a Rússia ou seus aliados um ataque nuclear contra o nosso país (…) a resposta seria imediata.” (Putin, 2018).

Portanto, o que percebemos com esta afirmação do presidente é que esse reaquecimento do outrora esquecido legado nuclear soviético, tem se demonstrado ultimamente uma questão vital para ele e quanto a este particular não faltam motivos para teorização e especulações. Afinal, porque razão retomar essa pauta nos dias de hoje que não fosse unicamente para a defesa e a segurança nacional? Talvez uma possível tentativa política de fazer pressão a adversários internacionais ou até mesmo reforçar a propaganda intervencionista e a imagem de força do Kremlin em conflitos civis, como a Guerra na Síria.

A ideia de reformular a imagem de seu poderio atômico de uma forma que refletissem essa visão que o país fazia de si mesmo, de uma nação forte e robusta, vem sendo amplificada com o revisionismo normativo do atual governo, especialmente no que se refere ao princípio da não interferência em assuntos internos e relativos aquilo que Moscou lhe considera próprio. Segundo Freire (2017) a Rússia tem se assumido

Revisionista de um estatuto que Moscovo considera não lhe é reconhecido no seu espaço preferencial de atuação e para além deste; revisionista relativamente aos meios de atuação, incluindo o uso da força sempre que necessário; e revisionista face aos princípios normativos que regem a política internacional, permitindo exceções aos princípios do respeito pela soberania dos estados e de não ingerência nos assuntos internos, como nos casos da Geórgia e da Ucrânia. Apesar dos documentos oficiais sobre política externa, russos terminarem com uma frase que enfatiza a previsibilidade da política externa, esta se tem tornado menos previsível ao assumir simultaneamente uma postura proativa e reativa acrescida face aos múltiplos desafios internos e externos que a Rússia enfrenta a um nível macro, com repercussões no desenho de políticas (p. 07).

Assim como na forte ênfase que Moscou faz sobre a pauta nuclear o mesmo princípio acaba sendo aplicável para esta conduta revisionista do Kremlin, tanto em aspectos legais como militar e político. A pergunta em questão que se forma é, esse constante discurso político de autoafirmação gratuita serve a qual agenda? Uma agenda mais politico nacionalista que sofreu como mencionamos uma recente inflamação com a chegada do presidente vigente e que constantemente flerta com abstrações expansionistas ou é talvez pura retórica de discurso que serve apenas para desenvolver uma atmosfera de tensão mutua entre os chamados países “adversários”, mas que no final das contas acaba por só favorecer o projeto político doméstico do atual presidente do Kremlin?

Essa recente mudança de comportamento para com assuntos outrora primordiais como: a questão nuclear, acompanhada de um crescente revisionismo normativo russo, bem como um debate sobre aquilo que lhe é o não próprio como nação, não encontraria sua sustância se não houvesse um fator ainda mais crucial para tudo isso que é o caráter e a moral nacional. Conforme nos salienta Rego (1999) “O caráter nacional tem-se mostrado elemento decisivo do poder de um Estado” (p.301).

Todas essas hipóteses conversam entre si no campo da mera discussão política, não obstante quando analisadas sob uma perspectiva teórica das relações internacionais acaba sendo plausível o enquadramento e porque não talvez a explicação destas e demais outras condutas por uma corrente teórica. No caso, este ensaio seguirá analisando todos os elementos abordados até o momento por uma perspectiva realista clássica, levando em consideração as ideias de dois principais teóricos desta corrente, Hans Morgenthau e John Mearsheimer.

A Rússia moderna como uma potência realista clássica

Tal como fora elucidado logo no inicio, este trabalho tem por ventura trazer a ideia de um possível enquadramento teórico da Moscou contemporânea e suas eventuais particularidades com as abstrações previstas na corrente do realismo clássico, com ênfase especial em dois teóricos das relações internacionais, H. Morgenthau e J. Mearsheimer. Destarte, vamos inicialmente fazer uma leve introdução geral do conceito do pensamento realista clássico para então aprofundarmos melhor em seus respectivos teóricos.

O pensamento realista é uma das principais corrente teóricas para o estudo das relações internacionais, juntamente com o liberalismo clássico com o qual marca o primeiro grande debate das relações internacionais, que segundo alguns perdura até os dias de hoje. De acordo com os professores Jackson e Sørensen (2018)

As ideias e premissas realistas básicas são: uma visão pessimista da natureza humana; uma convicção de que as relações internacionais são necessariamente conflituosas e os conflitos internacionais são, em última análise, resolvidos por meio da guerra; apreço pelos valores da segurança nacional e da sobrevivência estatal; e o ceticismo básico com relação à existência de um progresso comparável ao da vida política nacional no contexto internacional (p. 104).

Logo, segundo essa premissa, o realismo é visto como uma visão mais herética do mundo devotando-se a analisar o comportamento dos estados de forma exclusiva no campo da segurança nacional e da sobrevivência estatal, levando sempre a crer que o universo da política acaba por refletir características da vivência humana, em que estes por estarem sempre preocupados com seu próprio bem-estar e segurança entrariam em relações competitivas e de conflito uns com os outros para poder sobreviver em uma sociedade anárquica. Em conformidade com essa visão eis que temos um dos principais teóricos desta corrente realista, o germano-americano H. Morgenthau.

Para Morgenthau, a espécie humana em vista da sua conduta individualista e egoísta, estando sempre a priorizar o próprio bem estar, é provida de algo que ele chama de “desejo de poder” que por consequência se manifesta na política internacional de forma bem característica. Segundo o teórico (1965) “A política é uma luta pelo poder sobre os homens e quaisquer que sejam seus objetivos finais, o poder é seu objetivo imediato e as formas de adquiri-lo, mantê-lo e demonstra-lo determinam a técnica da ação política” (p. 195).

Essa abstração desenvolvida no século XX por Morgenthau acerca da politica internacional é muito bem aplicável ao Kremlin de hoje. Pois, ao levarmos em consideração as recentes tomadas de decisões de Moscou junto ao discurso de força do presidente Vladimir Putin e a repercussão que o mesmo causa na esfera internacional, temos então um Estado que parece estar o tempo todo vigilante sob aqueles que ele julga teus domínios e teus adversários, buscando sempre fortalecer essa imagem de segurança nacional contra quaisquer oposições estrangeiras, vide o discurso do Putin nas previas eleitorais de 2018, a fim de não somente estar a ponto de se defender como também se necessário retaliar qualquer possível ameaça, em ultimo caso com uso de força militar.

Não obstante, o presidente da Rússia também utiliza do espirito nacionalista, ainda bastante presente no país como um todo, para não somente perpetuar sua caminhada na gestão doméstica por mais tempo, como também numa tentativa de consolidar uma imagem unitária do povo russo. Como se os desejos individuais não tivessem demasiada relevância e o povo como um todo fosse um Estado propriamente, disposto a defender a sua segurança e interesses para garantir sua sobrevivência.

Nessa nova “corrida armamentista” que a Rússia parece estar vivendo está muito relacionada, em uma visão clássica, à garantia de sua sobrevivência assim como a busca pelo poder, o que se encaixa perfeitamente na visão de Morgenthau, pois para ele os estados procuram o poder visando à manutenção do status quo. (Nogueira & Messari, 2005, p. 29). Essa discussão acerca das relações de poder e a busca por este como objetivo principal acaba por nos leva a outro importante teórico realista das relações internacionais, J. Mearsheimer.

Mearsheimer, assim como outros pensadores realistas, realmente acredita que o comportamento de um Estado é moldado, se não até realmente determinado, pela estrutura anárquica das relações internacionais. Contudo, ele diverge de demais pensadores de sua área, como Morgenthau, que acreditam que de fato os Estados buscam poder com o intuito de garantir sua segurança e sobrevivência no mundo, mas que afirmam que o excesso de poder também é prejudicial, pois este pode resultar em alianças hostis por parte dos outros Estados (Jackson & Sørensen, 2018, p. 127).

Essa postura mais “defensiva” é algo a que Mearsheimer critica duramente, ele concorda que a estrutura anárquica das relações internacionais leva de fato as nações a competirem umas com as outras, entretanto ele também afirma que para além desta competição por poder, os Estados também almejam hegemonia, algo a que ele categoriza de “realismo ofensivo”. Essa conjectura parte da inferência de que, segundo Mearsheimer (2001) as grandes potências “estão sempre procurando oportunidades de ganhar poder sobre seus rivais, tendo a hegemonia como objetivo final” (p. 29).

Logo, essa visão um pouco mais ativa das grandes potências é totalmente cabível a Rússia se levarmos em consideração que durante o governo Ieltsin, este desistiu de uma aproximação maior com o Ocidente voltando-se para a região da Ásia e Leste Europeu, com o intuito de reforçar o seu domínio sobre antigos territórios soviéticos e de adquirir uma maior edificação de sua potência no cenário mundial. Atualmente temos situações externas a se desenrolar de forma paulatina tal como a ingerência militar russa na Síria e a anexação da Crimeia, estas por sua vez sinalizam uma busca por parte de Moscou por um possível status hegemônico de poder, bem como um auto revisionismo acerca de sua capacidade de potência e como utiliza-las para se consolidar cada vez mais, não como um coadjuvante, mas sim como um protagonista nesse enorme teatro das relações internacionais contemporâneas.

Considerações Finais

No decorrer deste ensaio, tentou-se fazer um retrato aproximado da conduta política da Rússia, com base em sua trajetória histórica, políticas domésticas e participação significativa em eventos externos da atualidade, com a pretensão de enquadrar a Rússia da atualidade com uma das correntes de pensamento mais clássicas das relações internacionais.

Destarte, podemos concluir com essa análise que a Rússia vem buscando encontrar estratégias de maior potencialização e que corroborem para sua consolidação como grande potência. Assim como seus aliados tentam fazer-se ouvidos no cenário mundial através de abertura econômica e negociação, a Rússia de Vladimir Putin esta cada vez mais se armando, em todos os sentidos possíveis para continuar viva nesse no âmbito internacional como uma grande potência a ser considerada, sem jamais ser subestimada ou desafiada.

Referências Bibliográficas

Freire, M.R. Política externa russa no «interméstico»: uma abordagem construtivista, In Relações Internacionais, Instituto Português de Relações Internacionais, Lisboa, 55, 2017, p. 35-50.

Jackson R. & Sørensen G. Introdução às Relações Internacionais, 03, Zahar, Rio de Janeiro, 2018.

Maltez, J.A.O Imperial-Comunismo, Academia Internacional de Cultura Portuguesa, Lisboa, 1993.

Morgenthau, H.J. Scientific Man versus Power Politics, Phoenix Books, Chicago, 1965.

Mearsheimer, J. The Tragedy of Great Power Politics. W.W. Norton, Nova York, 2001.

Nogueira J.P & Messari N. Teoria das Relações Internacionais: correntes e debates, 01, Elsevier, Rio de Janeiro, 2005.

Putin, Vladimir. Inauguration speech. (07 de maio de 2000). [Consultado em: 20 de Outubro de 2019]. Disponível em: http://news.bbc.co.uk/2/hi/world/monitoring/media_reports/739432.stm.

Putin revela novo arsenal nuclear russo, (01 de Março de 2018), [Consultado em: 21 de Outubro de 2019]. Deutsche Welle, Disponível em: https://p.dw.com/p/2tWjY

Rindzevičiūtė, E. Nuclear Energy in Russia: From Future Technology to Cultural Heritage, In British-Lithuanian Society Tiltas, Londres, 2016, p. 01-06.

Rego, H.C. A Nova Rússia, Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, Universidade Técnica de Lisboa, Lisboa, 1999.

Sousa, D.R. A Nova Geopolítica Russa e o Eurasianismo, Revista de Geopolítica, 02, Natal, 2012, p. 61–70.

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