Como as medidas de combate ao COVID-19 afetaram a migração internacional: um estudo de caso dos países Balcãs e do Brasil
Com o advento da pandemia de COVID-19, a mobilidade humana sofreu severas mudanças. Uma das medidas mais usadas pelos países para conter o vírus foi o fechamento das fronteiras, detenções arbitrárias de migrantes internacionais, deportações e impedimento de requerimento de asilo e vistos. Dessa forma, este artigo tem como objetivo descrever como as medidas de proteção contra o COVID-19 afetaram a migração internacional em países como o Brasil e os Balcãs, bem como apontar perspectivas para o cenário migratório nos países após o término da pandemia.
Mercosul: uma análise sobre a trajetória do bloco Balzaquiano
Em 1991, o Mercado Comum do Sul foi instituído, através do Tratado de Assunção, para constituir um mercado comum entre os seus membros fundadores, Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, através da livre circulação de bens e serviços, do estabelecimento de uma tarifa externa comum e da coordenação de políticas macroeconômicas. Após três décadas de sua instituição, o bloco conta com a adesão da Venezuela, em que pese esteja suspensa, e está concluindo o processo de ingresso da Bolívia.
Carlos Lamarca se junta à resistência contra a Ditadura Militar: ícones e narrativas da luta nas transformações sociais do Brasil – 25 de Janeiro de 1971
A narrativa escreve a si mesma: um rapaz que, para libertar-se da pobreza, deixa sua família e se junta ao exército. Um homem que, para libertar(nos) da opressão, deixa seu posto e se junta à resistência. Carlos Lamarca, assim como Carlos Marighella, Dilma Rousseff e outros ícones da luta armada durante a Ditadura Militar, é retratado como um mito, seja como herói, seja como traidor. No contexto histórico de crise e reformulação da identidade brasileira, a criação destas narrativas era essencial para a identificação com o povo. Mas será que isto se reflete na realidade histórica e política da redemocratização brasileira? No aniversário da entrada de Lamarca na resistência, portanto, exploramos seu impacto nas iconografias e nos movimentos emancipatórios do período, a fim de definir o que sua história nos permite aprender hoje.
Juscelino Kubitschek e Jair Bolsonaro: um paralelo possível? – As lições da subserviência para a política externa brasileira
as influenciáveis – Juscelino Kubitschek e Jair Bolsonaro –, cada um ao seu modo, porém com similitudes que permitem a formação de um paralelo que evidencia um grau de subserviência em favor de outros dois estadistas detentores de personalidades políticas centradas em sua individualidade – Antônio de Oliveira Salazar e Donald Trump, respectivamente.
A tendência à direitização no Brasil: uma análise baseada na obra de Immanuel Wallerstein “O Universalismo Europeu”
Immanuel Wallerstein (2007) trabalha, em sua obra sobre o universalismo europeu, as diferentes formas de discursos que buscam legitimar o poder aparentemente intrínseco da Europa e, consequentemente, as razões utilizadas por esses países para intervir em nações consideradas menos desenvolvidas.
A ascensão do Paquistão como potência nuclear – 20 de janeiro de 1972
No dia 20 de janeiro de 1972, o então presidente paquistanês Zulfikar Ali Bhutto coordenou um encontro com engenheiros e cientistas que marcaria o início do projeto de armas nucleares do Paquistão, em resposta à declaração de independência de Bangladesh, que até o ano anterior consistia na porção Oriental do país. Além da Guerra de Independência de Bangladesh, que outro evento serviu como antecedente dessa decisão? O que exatamente ocorreu no dia 20 de janeiro de 1972? Quais foram as consequências desde então? Neste texto, serão respondidas cada uma dessas perguntas, formando uma caracterização geral da inserção do Paquistão como uma potência nuclear no sistema internacional.
O Massacre de Ganghwa e a Guerra da Coreia – 06 de janeiro de 1951
Com o Término da Segunda Guerra Mundial e a derrota do Japão na Guerra, a Coreia país que antes era colônia japonesa, o território agora se divide em dois, sendo assim, a partir do paralelo 38º, e ao norte dele, fica situada a Coreia do Norte, que é uma zona de influência Soviética, e ao sul do paralelo se situa a Coreia do Sul, sendo uma zona de influência dos Estados Unidos. Com a bipolarização da Guerra Fria, esses dois territórios se veem separados política, ideológica e socialmente, mesmo que permanecesse a ideia de ser uma só Coreia, como antigamente, então, em função dessa divisão, as duas Coreias entram em guerra. Esse conflito teve a participação das tropas das Coreias, China, União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, Estados Unidos e da própria ONU. Ao final da guerra, se obteve um saldo de mortes de 160 mil estadunidenses, 400 mil sul-coreanos, 600 mil norte coreanos e entre 700 a 900 mil chineses (FELIPPE, 2019).
Entra em vigor o Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais das Nações Unidas – 3 de janeiro de 1976
A data de 3 de Janeiro de 1976 é marcada por mais uma conquista no campo dos direitos humanos, por ser o dia em que entra em vigor o Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (PIDESC). Trata-se de um tratado multilateral, adotado pela Assembleia Geral das Nações Unidas por meio da Resolução n. 2.200-A, de 16 de dezembro de 1966, o qual passa a viger após passada quase uma década.
O potencial geoeconômico e geoestratégico da RILA: o Brasil mais próximo do Oceano Pacífico
Nas últimas décadas, os países sul-americanos construíram uma agenda de integração que desencadeou uma nova visão estratégica sub-regional, com base no adensamento de redes estratégicas de infraestrutura. Embora essa agenda tenha recentemente sido descontinuada, a construção da RILA (Rota de Integração Latino-Americana), que conectará o estado do Mato Grosso do Sul, no Brasil, o Paraguai, o norte da Argentina e o norte do Chile, tem sido um importante elo sub-regional. Ao interligar essas regiões a portos chilenos, a RILA não somente dinamizará o escoamento da produção regional para mercados asiáticos e americanos, mas, também, estimulará os fluxos comerciais, de investimentos e de pessoas no âmbito sub-regional.