A narrativa escreve a si mesma: um rapaz que, para libertar-se da pobreza, deixa sua família e se junta ao exército. Um homem que, para libertar(nos) da opressão, deixa seu posto e se junta à resistência. Carlos Lamarca, assim como Carlos Marighella, Dilma Rousseff e outros ícones da luta armada durante a Ditadura Militar, é retratado como um mito, seja como herói, seja como traidor. No contexto histórico de crise e reformulação da identidade brasileira, a criação destas narrativas era essencial para a identificação com o povo. Mas será que isto se reflete na realidade histórica e política da redemocratização brasileira? No aniversário da entrada de Lamarca na resistência, portanto, exploramos seu impacto nas iconografias e nos movimentos emancipatórios do período, a fim de definir o que sua história nos permite aprender hoje.
as influenciáveis – Juscelino Kubitschek e Jair Bolsonaro –, cada um ao seu modo, porém com similitudes que permitem a formação de um paralelo que evidencia um grau de subserviência em favor de outros dois estadistas detentores de personalidades políticas centradas em sua individualidade – Antônio de Oliveira Salazar e Donald Trump, respectivamente.
Immanuel Wallerstein (2007) trabalha, em sua obra sobre o universalismo europeu, as diferentes formas de discursos que buscam legitimar o poder aparentemente intrínseco da Europa e, consequentemente, as razões utilizadas por esses países para intervir em nações consideradas menos desenvolvidas.
Esse artigo tem como objetivo principal analisar a importância do Regime Especial Aduaneiro de Drawback para as empresas exportadoras de uva de Petrolina e Juazeiro como subsídio à exportação. O objetivo principal do Drawback é isentar ou suspender os impostos incidentes em insumos importados utilizados em produtos destinados à exportação utilizando o fator preço como vantagem competitiva e assim fomentar as exportações. O enfoque da pesquisa utiliza apresentação de dados e um estudo do problema em adquirir insumos a baixo custo para embalagem de mercadorias destinadas à exportação da uva e a solução encontrada pelos exportadores da região através da importação desses insumos utilizando o Drawback e tornando o produto mais competitivo no comércio exterior.
A postura do governo Bolsonaro, tem distanciado o Brasil dos países vizinhos e contribuído ao enfraquecimento do regionalismo. Na presente análise, foi avaliado como a ausência do Brasil das reuniões da Comunidade dos Estados Latino-Americanos (CELAC) representa um retrocesso aos padrões de relacionamento deste país com os demais da América Latina, bem como às instituições regionais.
No dia 20 de novembro é celebrado e relembrado os atos de luta e resistência do povo negro contra as práticas racistas presentes ao longo de todo o período do Brasil colonial e imperial. Atendo-se que, mesmo após a Abolição da Escravatura – 13 de maio de 1888 –, os negros continuaram e continuam sofrendo racismo e toda a forma de discriminação e preconceito.
Indagando a construção do povo brasileiro como uno, e a representação que é feita desse povo, dessa nação, Leandro Roque de Oliveira, com o nome artístico de Emicida, lançou em 2015 o álbum “Sobre Crianças, Quadris, Pesadelos e Lições de Casa”, indicado ao Grammy Latino e sendo uma das maiores obras sobre ancestralidade negra que o Brasil e o mundo já viram. A principal linha de análise do presente trabalho terá como foco entender como algumas faixas do disco de Emicida se relacionam com a crítica direcionada por Max Weber à definição comumente propagada do termo “nação”.
O marco histórico da constituição de 1988 é de extrema importância pois é essa a constituição que traz a tentativa da superação do histórico autoritário que o Brasil teve, que passava desde a República Velha, Vargas e depois por 21 anos de ditadura militar, percebe se então que o século 20 teve apenas alguns suspiros de democracia que foram sufocados pelos sucessivos momentos autoritários e pela falta de democracia e igualdade em direitos.
O livro “O Brasil não cabe no quintal de ninguém: Bastidores da vida de um economista brasileiro no FMI e nos BRICS e outros textos sobre nacionalismo e nosso complexo de vira lata”, escrito por Paulo Nogueira Batista Jr. – economista e representante do país em organizações internacionais –, tem como objetivo ser uma obra de memórias do autor. Segundo ele, o propósito do livro é “apresentar depoimentos sobre episódios que vivenciei diretamente sem complementá-los com informações indiretas, relatadas por terceiros”.
O Brasil e o Chile possuem uma cultura patriarcal nos domínios da vida pública e privada. Dessa forma, no presente artigo será abordado sobre as mobilizações feministas na conquista dos direitos humanos das mulheres nestes dois países, perpassando pelas Conferências Mundiais sobre as mulheres, na transição do final do século XX para o século XXI, indo até o início do ano de 2019. Essas conquistas são primordiais para a constituição de um Estado que preze pela justiça social e igualdade.