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Política Externa Sul-Coreana - O Hallyu enquanto política de Estado estratégica de Soft Power 1 Política Externa Sul-Coreana - O Hallyu enquanto política de Estado estratégica de Soft Power 2

Política Externa Sul-Coreana – O Hallyu enquanto política de Estado estratégica de Soft Power

Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/bandeira-coreana-2639315/

Nos últimos anos, a cultura sul-coreana vem ganhando destaque em plataformas de streaming, em que séries, como “Round 6”, aparecem dentre as mais assistidas em diversos países. Além disso, no Oscar de 2020, vimos a produção da Coreia do Sul, “Parasita”, ganhar os prêmios de melhor filme, melhor diretor, melhor roteiro original e melhor filme internacional, demonstrando assim como a cultura sul-coreana havia conseguido ser reconhecida na maior premiação do cinema mundial. Ademais, os chamados grupos de K-pop (música pop coreana) ganharam destaque com BTS e Blackpink, alcançando o topo das paradas musicais mundiais. Desse modo, cabe ressaltar a importância da análise do uso da cultura sul-coreana como soft power pelo governo de Seul e, a importância do movimento Hallyu, pelo qual o governo fomenta e acompanha a expansão da influência da cultura sul-coreana no mundo.

Essa análise busca-se compreender a questão apresentada na perspectiva das relações internacionais. Sendo assim, traz o seguinte problema de pesquisa: o que podemos entender por Hallyu e como pode ser compreendido como um fenômeno de soft power

Como objetivo geral da pesquisa tem-se de analisar o movimento Hallyu enquanto fenômeno de soft power e sua importância para a política externa sul-coreana. Os objetivos específicos são: 1) Realizar breve contextualização histórica – a origem do movimento Hallyu; 2) Analisar o movimento Hallyu enquanto fenômeno de soft Power; 3) Identificar as políticas mais importantes do governo sul-coreano relacionadas ao investimento em cultura como fonte de influência para a política externa. Cabe ressaltar que a política externa pode ser definida como:

O conjunto de ações e decisões de um determinado ator, geralmente, mas não necessariamente, o Estado, em relação a outros Estados ou atores externos – tais como organizações internacionais, corporações multinacionais ou atores transnacionais – formuladas a partir de oportunidades e demandas de natureza doméstica e/ou internacional (PINHEIRO, 2004, p.7). 

Outro conceito importante para a pesquisa é o de soft power. A primeira conceituação de soft power (poder brando) foi realizada por Joseph Nye Jr., na década de 1980, quando definiu como: “capacidade de um país de persuadir outros a fazer o que ele quer sem força ou coerção” (NYE, 1990). O autor utiliza como exemplo o caso norte-americano, onde o hard power (ou poder de força) é essencial, entretanto, o soft power, com a disseminação de uma cultura, ideias e valores norte-americanos são importantes para influência no cenário internacional (NYE, 2002). Desse modo, pode-se fazer um paralelo com a realidade atual, na qual a Coreia do Sul vem se destacando no uso de estratégias de soft power.

Ademais, para tratarmos da temática, faz-se importante a definição de globalização, visto que tal fenômeno interage diretamente com o tema. A globalização pode ser definida como: “o processo pelo qual determinada condição ou entidade local estende a sua influência a todo o globo (…)” (SANTOS, 2002).

Essa pesquisa, de abordagem qualitativa, tem como fundamento a pesquisa bibliográfica e, de maneira complementar, a pesquisa documental. Para realizar uma breve contextualização histórica – a origem do movimento Hallyu – a pesquisa foi efetuada com embasamento bibliográfico, através da análise de livros, artigos de revistas e periódicos especializados. Para analisar o movimento Hallyu enquanto fenômeno de soft power, a pesquisa foi realizada com levantamento bibliográfico e, de maneira complementar, com pesquisa documental. Para Identificar as políticas mais importantes do governo sul-coreano relacionadas ao investimento em cultura como fonte de influência para a política externa, realizou-se pesquisa bibliográfica e, de maneira complementar, pesquisa documental. 

A pesquisa documental utiliza fontes primárias, dados, documentos e informações que serão tratados de modo primário analiticamente, enquanto a pesquisa bibliográfica se vale de fontes secundárias, trabalhos e produções acadêmicas já consolidadas, tais como livros e artigos científicos.

O movimento Hallyu enquanto fenômeno de soft power e sua importância para a Polítical Externa sul-coreana

Uma breve contextualização histórica – a origem do movimento Hallyu

A Coreia do Sul, que hoje apresenta grande representatividade nas relações internacionais, já foi um país cuja influência era reduzida até nas relações entre países asiáticos. Atualmente, pode-se observar que ocorre uma explosão da cultura coreana pelo mundo. Cabe analisar como ocorreu tal fenômeno e quais as causas para isso.

No século XX, a Coreia passou por diversos acontecimentos como a colonização feita pelo Japão, de 1910 à 1945, e a separação das duas coreias, a Coreia do Norte e a Coreia do Sul. Durante a outra metade do século, a Coreia do Sul buscou recuperar sua economia e sua influência mundial, tendo que passar por diversas crises econômicas e sociais. A fim de alcançar o desenvolvimento socioeconômico do Estado, foram criadas medidas de investimento direto na economia, na educação, na cultura e na industrialização do país. Tal movimento foi chamado de “Milagre do Rio Han”, em referência ao rio que atravessa a capital sul-coreana, Seul (EM PAUTA – UFPEL, 2022).

No final dos anos 80, empresas estrangeiras de entretenimento foram permitidas a entrar no país, como a Disney e a Twentieth Century Fox, o que reduziu o consumo de produtos culturais nacionais. Já na década de 1990, além da redução deste consumo, ocorreu a crise financeira asiática, o que fez com que em 1995 o governo sul-coreano criasse a política da “Hallyu” ou “Onda Coreana” (COLAB PUC MINAS, 2022).

A Coreia do Sul, como forma de trazer melhorias à sua economia que se encontrava em crise na década de 1990, elaborou uma estratégia de investimentos na cultura, a fim de fomentar o mercado interno. Com isso, teve início a Hallyu ou “onda coreana” que é a definida como a onda de influencia cultural sul-coreana que começou a se espalhar pelo mundo. A palavra Hallyu deriva da junção de “Han”, que significa “coreano” e “ryu”, que significa “fluxo”. A “Hallyu” possui alguns pilares de influência: artístico, culinário, cultural e de produtos de cuidado pessoal. Esse movimento pode ser dividido em 4 etapas, conceituadas pelo pesquisador, Kim Bok-Rae (2015), como: Hallyu 1.0, Hallyu 2.0, Hallyu 3.0 e Hallyu 4.0.

Para Kim Bok-rae, a Hallyu 1.0 começa em 1995 e vai até 2005, com foco na exportação dos chamados doramas ou K-dramas que são dramas de televisão. Tal expansão se deu com foco no mercado asiático, na China, em Taiwan e no Japão. Já a Hallyu 2.0,ocorre a partir de 2006 e se confunde com a Hallyu 3.0. Tais ondas continuam até os dias atuais, tendo como foco o K-pop (música pop coreana) e a K-culture (cultura coreana), respectivamente. Rapidamente essas ondas amadureceram até chegar à onda coreana atual, a Hallyu 4.0, cujo foco é no K-style, que seria o estilo de vida coreano. Essa onda coreana acontece por conta da influencia dos chamados “idols” do K-pop e dos personagens dos K-dramas, que apresentam seu estilo de vida e o mesmo é fruto do desejo das pessoas que acompanham (BOK-RAE, 2015, p. 157).

Atualmente, na Hallyu 4.0, o estilo de vida coreana tem sido exportado para diversos países, onde pode-se observar que produtos de beleza coreana – os chamados K-beauty -, comidas coreanas, moda coreana etc, tem sido alvo do interesse de outras populações que não são coreanas, nem asiáticas. Gêneros musicais coreanos, em especial o K-pop, ganharam destaque nos últimos anos nas paradas musicais como a Billboard Hot 100, na qual o grupo BTS atingiu o topo com o hit “Dynamite” em 2021, se tornando a primeira música de um artista sul-coreano a atingir o topo da parada. Ademais, em 2012, o artista de K-pop PSY atingiu a posição de número 2 no mesmo ranking musical com a música “Gangnam Style” e, além disso, se tornou o primeiro videoclipe a atingir a marca de 1 bilhão de visualizações na plataforma YouTube, contabilizando atualmente 4,5 bilhões de visualizações. Cabe destacar também os ganhos da Coreia do Sul na indústria cinematográfica que em 2020, com o filme “Parasita”, que foi o filme mais premiado e levou 4 estatuetas do Oscar, incluindo a de Melhor Filme (LEE, BOTTO, 2020).

Desse modo, conclui-se que o movimento Hallyu apresenta diversas facetas e uma história intimamente ligada aos investimentos em cultura realizados pelo governo sul-coreano. Outra análise que cabe ser realizada é a de como o movimento da onda coreana se relaciona com o conceito de soft power ou poder brando. 

O movimento Hallyu enquanto fenômeno de soft power

Joseph Nye Jr. divide o conceito de poder em dois ramos, são eles: o hard power e o soft power. O hard power ou poder duro pode ser definido como a habilidade de levar o outro ator a fazer o que se deseja por meio da demonstração de força. Podem ser utilizadas as forças militares e ações concretas como sanções econômicas e empréstimos a países que sofreram com crises socioeconômicas e/ou guerras. Ademais, o soft power ou poder brando pode ser definido como a capacidade de modelar os desejos e ideias do outro ator em questão, sendo um poder que induz ao consumo e replicação de ideologias e aspectos socioculturais (MARTINELLI, 2016, p. 70).

O conceito de soft power pode ser aplicado e relacionado ao fenômeno sul-coreano da Hallyu, visto que este fenômeno se apresenta como uma estratégia de difusão da cultura sul-coreana e de sua influência no mundo. Além de difundir aspectos de sua cultura musical e cinematográfica, a Coreia do Sul por meio desta “onda” apresenta e exporta sua moda, sua gastronomia e aumenta o turismo no país (LELLES, 2021).

Um grande exemplo de como a cultura é utilizada como estratégia de soft power pela Coreia do Sul foi a realização de um show com artistas sul-coreanos na capital da Coreia do Norte, Pyongyang, iniciativa essa rara, visto que a Coreia do Norte é um país extremamente fechado para cultura externa e que as duas coreias já apresentaram momentos de intenso atrito desde a Guerra da Coreia que ocorreu de 1950 a 1953. A Coreia do Sul desde a guerra tem como grande parceiro comercial e diplomático os Estados Unidos, que em 2019, na visita de Donald Trump – presidente dos Estados Unidos na época – ao país, o presidente sul-coreano levou o grupo de K-pop EXO para o encontro, sendo utilizada mais uma vez a estratégia de soft power nas relações internacionais do Estado (POSSA, 2022).

O país coloca em prática elementos de sua cultura para poder promover o turismo, utilizando também a cada ano um “idol” para ser “Embaixador Honorário do Turismo de Seul”, atraindo turistas que são fãs destes. Ressalta-se como a Coreia ganhou espaço em fóruns e organizações internacionais também com o apoio deste movimento. O grupo BTS participou da 73ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), onde além de apresentar um projeto em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), trouxe um discurso voltado à diplomacia e cuidado com as futuras gerações (SILVA, 2020). Em julho de 2021, o grupo foi nomeado para ser enviado especial em eventos oficiais internacionais daquele período. Estes participaram de compromissos diplomáticos e da cúpula das Nações Unidas. Além disso, realizaram em 2021 uma apresentação da música “Permission To Dance” na sede da Organização das Nações Unidas em Nova York (POSSA, 2022).

Um ramo da diplomacia sul-coreana que cabe destaque é a chamada “gastrodiplomacia” ou “Diplomacia Kimchi” (em referência ao prato tipicamente coreano) que tem como foco a culinária da Coreia do Sul e a difusão desta pelo mundo. Esta estratégia é utilizada a fim de aproximar as pessoas da cultura coreana por meio da comida. Esse modo de diplomacia é muito utilizado pela China e pelo Japão, com a exportação de restaurantes específicos da culinária local em diversos países. No Brasil, esses restaurantes tem ganhado destaque, possuindo diversos clientes assíduos que, geralmente, são impulsionados e tem a curiosidade de frequentar esses locais por conta da influencia dos idols e de K-dramas (COLAB PUC MINAS, 2022). A análise vale também para o aumento da busca por cursos do idioma coreano que vem se espalhando pelos países.

O K-pop e os K-dramas são também alguns dos principais responsáveis pelo aumento expressivo no turismo, chegando à, atualmente, mais de 800 mil pessoas que viajam para a Coreia todos os anos. Os chamados K-beauty – produtos de beleza coreanos – representam uma grande parcela do retorno que o investimento na cultura coreana trouxe. Marcas como Amorepacific e ETUDE HOUSE aumentaram suas vendas nos últimos anos devido à popularização dos tratamentos estéticos coreanos e seus cosméticos (EM PAUTA – UFPEL, 2022). Esses produtos têm servido de influencia, inclusive, para marcar ocidentais famosas como L’Oreal e Yves Saint Laurent que criaram produtos de beleza inspirados nos utilizados pelos coreanos.

Por fim, deve-se analisar a influencia dos idols de K-pop na criação de iniciativas como o Army Help The Planet, instituição criada por fãs do grupo BTS no Brasil com o objetivo de atuar nas áreas ambientais e sociais, com campanhas de arrecadação de fundos para preservação ambiental, ajuda para desastres naturais no país e incentivo à democracia e à participação dos jovens no processo decisório. Essa e outras iniciativas demonstram como a Coreia do Sul está sendo bem sucedida com a sua política de soft power.

Para aprofundar mais a análise sobre a Hallyu e o soft power coreano, deve-se analisar os investimentos em cultura, um dos fatores importantes para o desenvolvimento da política externa sul-coreana. Desse modo, mais ações concretas que foram feitas com investimento estatal na cultura coreana devem ser apresentadas.

As políticas mais importantes do governo sul-coreano relacionadas ao investimento em cultura como fonte de influência para a política externa

O governo sul-coreano investe fortemente na sua indústria cultural nacional, utilizando-se de órgãos e um ministério específicos para tais atividades. A Coreia do Sul tem como principal órgão de investimento na cultura o Ministério de Cultura, Esporte e Turismo, que por meio de escritórios especializados,como a Fundação Coreana para Intercâmbio Cultural Internacional (KOFICE), realiza ações internacionais e nacionais e investe diretamente na cultura nacional e na exportação da mesma.

KOFICE realiza eventos comemorativos, cúpulas de inovação cultural, mediação de intercâmbios internacionais, suporte à comunidades de promoção da Hallyu ao redor do mundo, festivais sobre a Hallyu em diversas localidades, pesquisa e desenvolvimento de novas estratégias e capacitação profissional. Para divulgar os resultados de suas pesquisas, o KOFICE realiza desde 2020, anualmente, o “Global Hallyu Trends”, um relatório com informações sobre como a Hallyu está sendo disseminada pelo mundo (KOFICE, 2021).

De acordo com o “Global Hallyu Trends 2020” países como Brasil, Índia, Turquia, Tailândia, Vietnã e Indonésia encontram-se em processo de expansão e popularização da Hallyu dentre seus habitantes. Também se destaca que dentre os elementos de disseminação da Hallyu, o primeiro contato e consumo de populações no exterior, costuma ser por meio dos filmes sul-coreanos. Isso se evidencia por meio das 6 indicações de “Parasita” ao Oscar e sua vitória em 4 destas categorias.

Ademais, o Ministério da Cultura, Esporte e Turismo da Coreia do Sul possui o Serviço de Cultura e Informação da Coreia (KOCIS) que desde sua criação, em 1971, promove a divulgação da Coreia no exterior realizando eventos relacionados à arte, à música e ao cinema coreano. O Ministério ainda mantém um site específico, o Korea.net, para divulgação de informações sobre a política coreana, eventos e sobre o turismo. O Korea.net, o KOCIS e o KOFICE demonstram como o governo sul-coreano tem investido em divulgar a sua cultura ao redor do mundo (KOREA.NET, 2022).

Em 2020, o governo da Coreia do Sul investiu 1,69 trilhão de wons (o equivalente a R$7,64 bilhões) na produção da cultura nacional. Este investimento foi realizado uma vez que, no ano anterior, as exportações de itens sul-coreanos relacionados ao setor cultural alcançou a marca de US$10,9 bilhões. Quando o grupo BTS alcançou o topo da parada musical da Billboard e se manteve por duas semanas consecutivas em 2020, o país lucrou US$1,5 bilhão, além de impulsionar a exportação de produtos e, consequentemente, a geração de aproximadamente 8000 novos postos de trabalho (POSSA, 2021).

Pode-se concluir que o governo sul-coreano por meio de suas instituições governamentais realiza um forte investimento na cultura, na sua exportação e, consecutivamente, no seu uso como estratégia de soft power. Tais investimentos apresentam um alto retorno para o país, sendo lucrativos por conta do aumento do turismo e da venda de produtos relacionados a sua cultura, como os cosméticos, comidas e itens dos chamados idols coreanos. Entretanto, o aumento de barganha política, do seu soft power e influência internacional continuam sendo centrais e ainda mais importantes que o lucro relacionado ao movimento da “Hallyu”.

Considerações Finais

A Coreia do Sul colocou em prática o movimento Hallyu ou “onda coreana” para incentivar a economia, a entrada de divisas no país e a influência sul-coreana. A Hallyu tem como sua etimologia a junção de “Han”, que significa “coreano” e “ryu”, que significa “fluxo”, sendo uma das estratégias de influência sul-coreana ao redor do mundo e, consequentemente, de seu soft power.

Para entender a temática, foram apresentados dados referentes aos conceitos de poder e a relação deste com o movimento Hallyu de influência da cultura coreana no mundo, sendo um fenômeno de soft power na medida em que por meio da disseminação da cultura e valores sul-coreanos auxilia na influência no cenário internacional.

O Estado Sul-coreano investiu na cultura por meio de instituições e um ministério dedicados à promoção do que podemos chamar Korean Way of Life (estilo de vida coreano), fazendo alusão ao American Way of Life (estilo de vida americano), conceito esse já estabelecido nas discussões acerca da cultura no mundo.  Destaca-se que o movimento Hallyu enquanto fenômeno de soft power coreano é um dos fatores importantes para se entender a proeminência da Coreia do Sul no cenário internacional, ou seja, para a política externa sul-coreana, sendo este movimento uma política de Estado.

Por fim, conclui-se que a Coreia do Sul desde a década de 1990 vem apresentando grande avanço no seu papel na política internacional graças também a influência da sua indústria cultural. Desse modo, se justificam os esforços e investimentos do governo sul-coreano na cultura do país.

REFERÊNCIAS 


BOK-RAE, Kim. Past, Present and Future of Hallyu (Korean Wave). American International Journal of Contemporary Research, [s. l.], v. 5, ed. 5, p. 154-160, out. 2015. Disponível em: https://www.aijcrnet.com/journals/Vol_5_No_5_October_2015/19.pdf. Acesso em: 18 ago. 2022.

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EM PAUTA – UFPEL. Hallyu: a dominação sul coreana no entretenimento mundial. [S. l.], 25 abr. 2022. Disponível em: https://wp.ufpel.edu.br/empauta/hallyu-a-dominacao-sul-coreana-no-entretenimento-mundial/. Acesso em: 18 ago. 2022.

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LEE, Chung Min; BOTTO, Kathryn. The Case for South Korean Soft Power. [S. l.], 15 dez. 2020. Disponível em: https://carnegieendowment.org/2020/12/15/case-for-south-korean-soft-power-pub-83406. Acesso em: 18 ago. 2022.

LELLES, Ana Raquel. Hallyu: a cultura da Coreia do Sul que se tornou moeda econômica e política. [S. l.], 26 nov. 2021. Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/cultura/2021/11/26/interna_cultura,1325788/hallyu-a-cultura-da-coreia-do-sul-que-se-tornou-moeda-economica-e-politica.shtml. Acesso em: 18 ago. 2022.

MARTINELLI, Caio Barbosa. O Jogo Tridimensional: O hard power, o soft power e a interdependência complexa, segundo Joseph Nye. Conjuntura Global, [s. l.], v. 5, p. 65-80, jan./abr. 2016. DOI http://dx.doi.org/10.5380/cg.v5i1.47424. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/conjgloblal/article/view/47424. Acesso em: 18 ago. 2022.

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SANTOS, Boaventura de Sousa. A Globalização e as Ciências Sociais. São Paulo: Cortez, 2002.
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