No dia 7 de dezembro de 1941, aviões japoneses atacaram a Base Naval dos Estados Unidos em Pearl Harbor, no Havaí, matando mais de 2.300 americanos e abrindo caminho para a entrada norte-americana na Segunda Guerra Mundial. O USS Arizona, encouraçado da Marinha dos Estados Unidos, da classe Pennsylvania, foi completamente destruído e o USS Oklahoma naufragou. Um total de doze navios afundaram ou encalharam no ataque e nove navios adicionais foram danificados. Mais de 160 aeronaves foram destruídas e 150 outras danificadas.
No dia seguinte, em um discurso em uma sessão conjunta do Congresso, o presidente Franklin Roosevelt chamou o 7 de dezembro de 1941 de “uma data que viverá na infâmia”. O Congresso então declarou Guerra ao Japão, abandonando a política de isolacionismo do país e levando os Estados Unidos a Segunda Guerra Mundial. Nos dias que se sucederam, os aliados do Japão, Alemanha e Itália, declararam guerra aos Estados Unidos, e o país iniciou uma rápida transição para uma economia de guerra, construindo armamentos em apoio a campanhas militares no Pacífico, norte da África e Europa.
O Office of War Information (OWI) capitalizou o medo e a indignação associados aos atentados para incentivar o apoio à mobilização da guerra. Criado em junho de 1942, cerca de seis meses após o ataque aéreo a Pearl Harbor, o Escritório serviu como agência de propaganda do governo dos EUA, gerando fotos e mídias para promover o patriotismo e apoio da sociedade aos eventos que vão se suceder.
O ataque foi um choque profundo para os americanos, que eram relutantes à entrada na Guerra. O forte apoio doméstico ao isolacionismo – ou seja, para ficar de fora da guerra na Europa, que teve início no dia 1º de setembro de 1939, quando as forças da Alemanha nazista de Adolf Hitler invadiram a Polônia – se dissipou. Dois anos após o início da que seria a maior Guerra da história, a principal economia e potência industrial do mundo na época, teria uma papel marcante nos rumos do conflito.