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Como a cultura dos colonizadores Irlandeses-Escoceses nos Estados Unidos no Século XVIII está influenciando a política externa americana e as eleições presidenciais em 2020
100 anos do Tratado de Sèvres

Como a cultura dos colonizadores Irlandeses-Escoceses nos Estados Unidos no Século XVIII está influenciando a política externa americana e as eleições presidenciais em 2020

Desde o final do século XIX, os Estados Unidos da América têm esculpido sua posição na comunidade internacional, no início do século seguinte já tinha sucedido em se consolidar como uma grande potência. Elevando seu status após duas vitoriosas Guerras Mundiais e criando uma Europa Ocidental dependente de segurança contra a ameaça comunista do Leste; finalmente, atingindo o posto de uma inigualável superpotência hegemônica no sistema internacional.

Em uma repentina mudança de curso, algumas ações do governo Norte-americano têm feito analistas e especialistas nas áreas de Relações Internacionais e Política Externa, como John Ikenberry (2009), indagarem se a América está se distanciando de seu tradicional papel de protetor e provedor da ordem liberal internacional. Novas posturas que aparentemente colocariam a “América em Primeiro”, estão, na visão de muitos, influenciando o declínio hegemônico Americano.

Analisando a história da colonização Americana por volta dos anos de 1720 e 1730, é possível encontrar evidencias que a cultura e credo de povos colonizadores oriundos da Escócia e Irlanda cristalizaram-se através dos séculos e hoje está fortemente presente e ainda influente na política doméstica dos Estados Unidos. Essa onda de colonização se estabeleceu nas regiões que hoje se identificam como as Carolinas (Norte e Sul), Virginia e Pennsylvania, espalhando posteriormente para o Oeste e Sul, de Kentucky e Indiana até o Alabama e Texas.  De acordo com o renomado acadêmico em Política Americana na Universidade de Yale, Walter R. Mead, existem quatro Escolas tradicionais de Política Externa Americana: os Jeffersonianos, Hammiltonianos, Wilsonianos e, finalmente, os Jacksonianos. Cada uma tem suas respectivas características e ideais em quais pilares os Estados Unidos devem sustentar sua política externa; apesar de não ser incomum que algumas Escolas tenham visões e opiniões convergentes sobre certos assuntos.

A tradição Jacksoniana

Mead (1999; 2017) compilou os códigos de condutas dos Jacksonianos. Estes são considerados os responsáveis pelos resultados das últimas eleições presidenciais Norte-americanas em 2016, e que novamente irão fortemente influenciar os resultados das eleições de 2020. O nome dado a essa Escola é em homenagem ao Sétimo presidente Americano, General Andrew Jackson, reconhecido pela histórica vitória Batalha de Nova Orleans contra os Ingleses, liderada pelo mesmo em 1815. O presidente Jackson também foi responsável pelo sufrágio universal masculino, o que em meados do século XIX era um grande avanço democrático, e pelo Indian Removal Act em 1830, realocando milhares de famílias indígenas, majoritariamente das tribos Cherokee, para apropriação de terras. Sua imagem pode ser encontrada na nota de vinte dólares.

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Pintura do general Andrew Jackson contra as tropas inglesas em 1815 na Batalha de Nova Orleans

Entre os mais marcantes atributos dos Jacksonianos está a cultura do guerreiro e o credo religioso (Protestante). Mead explica que, enquanto os Jeffersonianos cultuam a Primeira Emenda, a qual protege a liberdade de expressão, os Jacksonianos veneram a Segunda Emenda, a que garante o direito de portar armas. Contudo, a cultura do guerreiro não está relacionada ao conceito do lobo solitário; a aquele que age por instintos egoísticos, mas sim em pró da sua comunidade (folk community). A adesão a mesma não é inclusiva, eles possuem um explicito código de conduta que deve ser respeitado e seguido; além de uma clara distinção daqueles que pertencem a comunidade e aqueles que estão fora dela. Ademais, possuem a mais alta consideração por valores tradicionais como honra e dever, tais que auxiliaram a cristalizar o patriotismo no país num processo que perduraram gerações.

O credo em proteger a comunidade está intrinsicamente relacionado ao processo colonização americano, iniciado pela vinda de colonizadores oriundos do Velho Mundo, particularmente aquelas famílias da Escócia e Irlanda que viriam a se instalar nas regiões Oeste e Sul na então colônia inglesa explica Stephen P. Rosen (2009), professor de Segurança Nacional e Assuntos Militares na Universidade de Harvard. Portanto, pessoas rústicas tentando domar ambientes inóspitos e selvagens. Não apenas a hostilidade da fauna selvagem local apresentava desafios para a nova vida campesina, mas também frequentes atritos com povos indígenas locais que procuram se proteger contra um novo inimigo mais bem equipado para enfrentamentos, equipados com mosquetes e pleno domínio metalúrgico. Logo, as primeiras ondas de colonizadores chegaram nessas regiões havia possibilidade de não obter êxito, deixando estas áreas quase que exclusivamente para famílias Escocesas-Irlandesas, as quais já possuíam experiência com ambientes hostis, conflitos regionais e vida campesina árdua no Velho Mundo.

Esses grupos já possuíam uma mentalidade de “nós contra eles” nas ilhas britânicas, devido a guerras civis e religiosas, e rebeliões contra a Coroa Inglesa. A chegada ao Novo Mundo apenas intensificou a prática, já que a vida civilizada era confinada aos muros de fortificações com semelhanças militares, a fim de se manterem protegidos contra ataques indígenas. Portanto, enquanto no velho continente os irlandeses-escoceses não possuíam um vínculo simétrico com os ingleses, mas sim numa relação subalterna a Coroa; já no Novo Mundo, o convívio com povos nativos era inconcebível devido sua natureza selvagem e incivilizada. É esperado que após algumas gerações os vínculos sociais que antes orbitavam em torno da descendência se convertam em torno comunidade que colonizou aquela região, fortalecendo assim a mentalidade binária separando aqueles pertencentes a comunidade, e aqueles as margens dela.

Após um par de séculos de desenvolvimento civilizatório, campanhas de conquista do Oeste, projetos de modernização industrial e ondas imigratórias vindas dos diversos cantos do globo, curiosamente, a cultura colonizadora irlandesa-escocesa americana não pereceu. Similar ao império chinês, a chegada ou conquistas de povos estrangeiros, como os Mongóis e Manchus, não alteraram a essência cultural local, ao contrário, foram os povos estrangeiros que eram absorvidos pela cultura ali já existente e a reproduziam, assim conservando os valores ali enraizados. Processo equivalente aos fluxos migratórios aos Estados Unidos, que apesar de suas comunidades influenciaram a cultura local, acabaram mais por acrescentar ao montante ao invés de transformá-la essencialmente. Os novos imigrantes foram assimilados pelos costumes locais e reconfigurado aos modelos já ali estabelecidos. Por esta razão, atualmente, em oposição a tradicional casa do campo, onde a família tirava o sustento do trabalho árduo e honesto da terra, o herói americano não é mais o mesmo caracterizado pelos filmes de Velho Oeste do John Wayne. O novo herói é representado pelo cidadão comum, temente a Deus, que acredita no direito de portar armas de fogo e a liberdade de usa-las para proteger sua família e bens, no “excepcionalismo americano” (McDougall, 2013), em virtudes e honra, em proteção à comunidade, e particularmente na sacralidade dos seus direitos e individualismo, e no trabalho árduo e honesto.

Sua influência na política internacional e doméstica é inquestionável. Eles suportam políticas externas mais assertivas que reasseguram a posição de destaque norte-americana no sistema internacional. São apoiadores, acima de tudo, do uso das forças armadas para garantir a proteção dos interesses americanos no exterior.  Em contrapartida, são hesitantes ao acreditarem no papel e influência de instituições internacionais, preferindo políticas mais Realistas a Liberais. Portanto, os Jacksonianos são tradicionalmente melhor representados pelo partido Republicano. Além do mais, possuir o suporte popular desse grupo é imperativo para calibrar a política externa para um posicionamento mais firme ou para engajar em novos conflitos.

Influência Jacksoniana na manutenção da política doméstica e externa

Alguns presidentes Republicanos são mais memoráveis que outros, como Richard Nixon ou Ronald Reagan. Isso porque eles usavam o discurso que os Jacksonianos queriam escutar. Diferente das outras três escolas, Jacksonianos tem uma maior tendência de seguir líderes populistas. Michael Clarke e Anthony Ricketts, da Universidade de Nacional Australiana, ao analisarem as convicções políticas dos Jacksonianos encontraram que há uma crença que governos, assim como o sistema e a elite política, são naturalmente corruptos. A burocracia impede a eficiência, portanto o progresso. Logo é necessário um novo herói popular nacional, aquele que não irá sucumbir ao sistema ou as ameaças externas; mas trará soluções simplistas para os problemas mais complexos, irá garantir a segurança nacional. O povo americano é bom e verdadeiro, o sistema é corrupto e explorador.

Os Jacksonianos são responsáveis pela eleição presidencial de Donald Trump em 2016, eles possuem uma retórica que contém todos os elementos conservadores que a extrema-direita almeja. Rubrick Biegon (2019), professor de Relações Internacionais na Universidade de Kent, lista estes elementos encontrados nos discursos de Trump desde as últimas eleições: a) a proteção dos direitos da comunidade contra a elite politica e o sistema corruptos, os quais suas ações nos últimos anos são responsáveis pelo “enfraquecimento” da posição Americana no sistema internacional; b) a descontinuação da agenda liberal seguida pelos Democratas, particularmente durante a Era Obama, os quais tem sido apelidados de “globalistas”. Através de instituições multilaterais e o progresso da globalização, eles, os globalistas, estariam roubando empregos americanos e os terceirizando para países asiáticos, especialmente para a China; c) a utilização de explicações e soluções simplistas, mentalidades de “nós contra eles” e jogos soma-zero tem sido usada como base para negociações internacionais. Donald Trump inúmeras vezes utilizou termos como “ganhadores e perdedores”, exemplificando sua visão binária, como pode ser encontrado em seus livros e discursos atuais. Trump acredita que a América enfraqueceu por causa de negociações ruins realizadas por perdedores; portanto, é necessário um ganhador, alguém que Torne a América Grande Novamente (Make America Great Again).

A intenção de refazer estas chamadas “negociações ruins”, seriam acordos que estariam limitando o espaço de manobra político americano e o crescimento econômico do país. Entre eles estão: O recuo, ou pelo menos o desejo de dissociação de instituições internacionais como o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio que envolvem o Canadá, EUA e México desde 2018 (Thrush, 2018); o Acordo (Climático) de Paris, que ainda está sob negociação com prévia de conclusão para o final de 2020 (Johnson, 2019); e talvez um dos mais significativos em termos de garantidor da presença americana no Pacífico, a Parceria Transpacífica, a espinha dorsal da nova política da administração de Barak Obama “Pivô Asiático” (Pivot to the Asia-Pacific). Um acordo composto por 12 países que impulsionaria a hegemonia americana em toda região (Dian, 2017); além da sua insatisfação em outros acordos e instituições internacionais.

Em contrapartida, Donald Trump prefere uma diplomacia mais personalista, em negociações internacionais sejam mais representadas por líderes de Estado a instituições. É possível perceber que logo desde o início de seu mandato, presidente Trump procurou fortalecer relações pessoais como uma das principais bases para sua diplomacia. Melhor demonstrado pelas inúmeras visitas diplomáticas do mais alto-escalão sendo realizadas em seu resort e club privativo Mar-a-Lago na Flórida, particularmente com Abe Shinzo, o então primeiro-ministro japonês e uma com o presidente chinês, Xi Jinping em 2017.

Outro ponto de convergência entre as preferências dos Jacksonianos e a política de Donald Trump é encontrar soluções simples para questões complexas. Durante as eleições de 2016, uma das principais questões levantadas por Donald Trump foi a desequilibrada balança comercial entre China e os Estados Unidos (bbc, 2016). A situação seria alegadamente um dos dominantes fatores responsáveis pelo alta taxa de desemprego na América. O que levou Washington a adotar diversas medidas protecionistas e iniciar uma Guerra Comercial com a República Popular da China que ainda está em andamento.

Quatro anos após a promessa de confrontar o desequilíbrio comercial revitalizar a economia americana, pouco tem sido resolvido. De acordo com RaboBank Research (2018) e o Industrial Production Index (2020), as medidas protecionistas afetaram a indústria americana e a competitividade no mercado internacional, levou a uma redução de salários e oportunidades de emprego (Cavallo, 2019), e um recuo das importações e exportações que reflete, em maior medida, o gradual desaquecimento da economia.

A corrida presidencial americana em 2020, onde John Biden representa os Democratas contra a reeleição Donald Trump com os Republicanos, tem uma grande probabilidade de repetir o feito de 2016. Apesar de que a economia americana não se recuperou como prometido, os Estados Unidos partiram para uma linguagem e comportamento mais agressivo desde a Era Obama. Mudança que, de acordo com os Jacksonianos, deveria ser mantida.

Nos últimos anos, a Casa Branca repetitivamente sugere a possibilidade de “desengajamento” entre China e EUA na área econômica. De acordo com Frieldberg e Boustany (2020), o desengajamento parcial entre as economias tem acelerado desde 2017. Apesar de que o desengajamento total é improvável devido a dependência mútua entre os mercados, ao passo que nos aproximamos das eleições, a administração de Trump amplifica a asseveração de seu discurso. Nas últimas semanas, Donald Trump repetitivamente levanta a probabilidade da separação econômica com a China (Reuters, 2020).

Ao que parece, o plano de ação da política externa com a China do governo Trump é tomar uma postura gradualmente mais dura. Esse discurso toca mentes e corações de seus apoiadores. De seu opositor, Joe Biden, em contrapartida, é esperado que as relações bilaterais entre China e Estados Unidos irão normalizar em parte; improvavelmente irá alcançar o mesmo nível de cooperação visto no governo Obama, devido a sua plataforma de caráter mais apaziguadora. Donald Trump afirmou na última Convenção Nacional Republicana que, caso Biden seja eleito, a “China possuirá nosso país”, relata a matéria da South China Morning Post; continuando, ele ainda reiterou que os Democratas desejam uma América sem religião, armas e petróleo.

Considerações finais

Concluindo, a plataforma política de Donald Trump converge em vários aspectos com as expectativas Jacksonianas. Como foi analisado acima, a cultura e valores centenários provindos dos colonizadores de descendência Irlandesa-Escocesa ainda é presente na política doméstica e externa americana. Tais princípios, código de conduta e crenças lograram em cristalizarem-se na mentalidade norte-americana e permanecer através das gerações seguintes, criando assim, uma conexão direta entre a cultura colonizadora no Oeste e Sul do país e a orientação política americana no século XXI. Ainda não há uma concordância entre as fontes de notícias em qual candidato provavelmente irá ser eleito em Novembro, enquanto o The Economist afirma que Biden sai na liderança, o PewResearch Center afirma que apesar da liderança dos Democratas, os eleitores Republicanos são mais conventos de seus votos; já o New York Times afirma que as eleições de 2020 possuem muitos fatores inéditos que devem ser levado em consideração para determinar um provável vencedor. De qualquer modo, podemos esperar acirrada corrida presidencial, e qualquer previsão deveria levar a influência Jacksoniana em consideração.

Referências Bibliográficas

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