O Tratado de Maastricht, assinado em 7 de fevereiro de 1992, é apontado pela literatura como um extenso acordo arduamente concebido “entre partidários e adversários da integração”. O texto dispõe sobre a organização do bloco e seus pilares.
Nas últimas décadas, os países sul-americanos construíram uma agenda de integração que desencadeou uma nova visão estratégica sub-regional, com base no adensamento de redes estratégicas de infraestrutura. Embora essa agenda tenha recentemente sido descontinuada, a construção da RILA (Rota de Integração Latino-Americana), que conectará o estado do Mato Grosso do Sul, no Brasil, o Paraguai, o norte da Argentina e o norte do Chile, tem sido um importante elo sub-regional. Ao interligar essas regiões a portos chilenos, a RILA não somente dinamizará o escoamento da produção regional para mercados asiáticos e americanos, mas, também, estimulará os fluxos comerciais, de investimentos e de pessoas no âmbito sub-regional.
A postura do governo Bolsonaro, tem distanciado o Brasil dos países vizinhos e contribuído ao enfraquecimento do regionalismo. Na presente análise, foi avaliado como a ausência do Brasil das reuniões da Comunidade dos Estados Latino-Americanos (CELAC) representa um retrocesso aos padrões de relacionamento deste país com os demais da América Latina, bem como às instituições regionais.
O selamento do acordo político e comercial entre o Mercosul e a União Europeia (UE), em julho de 2019, criou um clima de otimismo entre os membros engajados em promover…
Ao longo da segunda metade do século XX, as relações internacionais da América Latina configuraram um panorama de desconfiança mútua entre os Estados da região, especialmente entre aqueles governados pelos…